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Lançamento do novo livro da série “BH. A Cidade de Cada Um” acontece no dia 18/3

No 38° título da coleção, Maria de Lourdes Caldas Gouveia traz novos significados ao lugar onde os belo-horizontinos sepultam seus mortos, elencando histórias e obras de arte; livro será lançado na Livraria Jenipapo, das 10h às 13h

Espaço de memória para cultuar com flores e orações os entes queridos, refúgio de quem sai em busca de silêncio e contemplação, lugar para fantasias macabras criadas pela crendice popular. São múltiplas as impressões que cercam os cemitérios, seja nos grandes centros urbanos ou nos pequenos vilarejos. Para a pedagoga e filósofa Maria de Lourdes Caldas Gouveia, os chamados campos-santos são locais simbólicos universais, que abrigam alguns dos principais fundamentos para a compreensão das cidades, tema basilar de sua carreira acadêmica. Foi o interesse pelo cruzamento de tais assuntos – cemitérios e cidades – que motivou a pesquisadora a escrever “Cemitério do Bonfim”, 38º título da coleção “BH. A cidade de cada um” (Conceito Editorial), cujo lançamento acontece no dia 18 de março, sábado, das 10h às 13h, na Livraria Jenipapo. A entrada é franca e o livro será vendido por R$40.

“O cemitério refletindo a face da cidade como um espelho” foi o argumento escolhido pela autora para a redação do novo livro título da série idealizada pelos jornalistas José Eduardo Gonçalves e Sílvia Rubião. “Ao passear pelas alamedas do Bonfim, o argumento se faz vivo. Você não somente olha a cidade, como encontra também os nomes daqueles que dedicaram os seus esforços para a edificação desse panorama, construído ao longo de mais de um século de trabalho, esforços e dedicação”, afirma Maria de Lourdes – ou Maria Gouveia, como é conhecida entre seus alunos e amigos.

Sobre a autora

Maria de Lourdes Caldas Gouveia nasceu em 1937, em Garanhuns (PE), onde viveu até mudar-se para Recife. Na capital pernambucana iniciou sua vida acadêmica na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e prosseguiu os estudos. Anos depois, foi trabalhar e estudar em Belo Horizonte (MG), onde se radicou definitivamente em 1966. Da graduação ao doutorado na Espanha, trilhou caminhos da Educação e da Filosofia, até aposentar-se na PUC Minas.

Depois de tantos anos, embora cultive fortes relações com a terra natal, Maria Gouveia considera Belo Horizonte a cidade de sua eleição afetiva: “é a minha cidade”, diz ela sobre a capital de Minas Gerais, foco de suas pesquisas há mais de 20 anos. Esses estudos deram origem à série “Matéria da Memória, a cidade e seus símbolos”, que conta com cinco volumes sobre espaços icônicos da capital mineira.

Nos livros, são abordados o Palácio da Liberdade, a Praça da Liberdade, o Mercado Central, o bairro da Lagoinha e o próprio Cemitério do Bonfim. Nesse caso, a necrópole é apresentada em edição primorosa (Akala, 2015), que alia a erudição do texto da autora a um belo ensaio fotográfico sobre o conjunto artístico do Bonfim.

A coleção “BH. A cidade de cada um”

Desde setembro de 2004, a coleção “BH. A cidade de cada um” vem construindo a memória afetiva da cidade por meio de textos literários escritos por pessoas de diversas gerações, escolhidas por sua grande identificação com os temas trabalhados. Publicada pela Conceito Editorial e idealizada pelos jornalistas José Eduardo Gonçalves e Sílvia Rubião, a série como ponto de partida suas vivências pessoais, eles falam sobre bairros, lugares, fatos e personagens diversos, sem o compromisso de se prenderem à história oficial, gerando grande empatia entre moradores e admiradores da capital mineira.

Fazem parte da coleção os seguintes 37 títulos: “Lagoinha” de Wander Piroli; “Mercado Central”, de Fernando Brant; “Estádio Independência”, de Jairo Anatólio Lima; “Rua da Bahia”, de José Bento Teixeira de Salles; “Fafich”, de Clara Arreguy; “Parque Municipal”, de Ronaldo Guimarães; “Praça Sete”, de Angelo Oswaldo de Araújo Santos; “Livraria Amadeu”, de João Antonio de Paula; “Sagrada Família”, de Manoel Lobato; “Pampulha”, de Flávio Carsalade; “Cine Pathé”, de Celina Albano; “Caiçara”, de Jorge Fernando dos Santos; “Carmo”, de Alberto Villas; “Lourdes”, de Lucia Helena Monteiro Machado; “Colégio Sacré Coeur de Marie”, de Marilene Guzella Martins Lemos; “Carlos Prates”, de Humberto Pereira; “Morro do Papagaio”, de Márcia Cruz; “Maletta”, de Paulinho Assunção; “Montanhez”, de Márcio Rubens Prado; “Santa Tereza”, de Libério Neves; “Serra”, de Nereide Beirão; “Padre Eustáquio”, de Jeferson de Andrade; “Centro”, de Antonio Barreto; “Mineirão”, de Tião Martins; “Colégio Estadual”, de Renato Moraes; “Santo Antônio”, de Eliane Marta Teixeira Lopes; “Viaduto Santa Tereza”, de João Perdigão; “Funcionários”, de Maria do Carmo Brandão; “Colégio Municipal”, de José Alberto Barreto; “Renascença”, de Ana Elisa Ribeiro; “Anchieta”, de José Márcio Vianna; “Arraial do Curral del Rei”, de Adriane Garcia; “Campus da UFMG”, de Heloísa Murgel Starling; “Venda Nova”, de Bruno Viveiros Martins; “Barro Preto”, de Chico Brant; e “Campo Alegre”, de Ricardo Aleixo.

SERVIÇO | BH. A CIDADE DE CADA UM (CONCEITO EDITORIAL)

Lançamento “Cemitério do Bonfim” – Maria de Lourdes Caldas Gouveia

Quando. Sábado, 18/3, das 10h às 13h

Onde. Livraria Jenipapo (Rua Fernandes Tourinho, 241 – Savassi)

Quanto. Entrada franca. O livro será vendido a R$40

Mais. www.bhdecadaum.com.br

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