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Eu Já Estive Em “A tragédia de Languedoc”, de Mara Assumpção, publicado pela editora Labrador

Eu adoro quando os livros me deixam indignada, me fazem questionar algumas coisas e até mesmo me questionar. “A tragédia de Languedoc”, escrito por Mara Assumpção, fez isso, acredito que, principalmente pelo momento em que ele chegou até mim para ser lido.

O livro reconta, sob um olhar espiritualista, a história documentada dos cátaros, uma seita religiosa que se expandiu no sul da França no século XIII e foi perseguida pela Igreja Católica. A obra entrelaça personagens fictícios e reais, com muitas situações extremas de perdas e sofrimento, e o mais complexo para mim, a intolerância religiosa. A história é contada por Hugues, começa em 1194, Ayla também tem bastante relevância na trama, assim como Ignácio, destaco esse como os principais da trama, assim como está na capa do livro.

A autora trouxe para a obra um mapa da região de Languedoc, para que pudéssemos nos localizar durante a leitura, e muitas, muitas notas de rodapé, mostrando o trabalho árduo de pesquisa para construção da história e para nos trazer termos da época, com suas devidas explicações.

Agora o porquê da minha indignação? Se somos pessoas que teoricamente evoluímos, inclusive seguindo algumas ideologias religiosas, por que não evoluímos nessa questão de tolerar o próximo independente da religião? A evolução que vejo é a substituição da espada pelo drone, mas aí é só a Jana fazendo os seus ‘divertidamentes’ lutarem entre si para tentar entender as coisas.

No mais, agradeço imensamente a oportunidade de ler a obra em leitura coletiva organizada pela LC Agência de Comunicação e por conhecer o trabalho de Mara Assumpção. Foi uma leitura e tanto, com muitos suspiros e respiros diante dos acontecimentos.

Sinopse: A tragédia de Languedoc reconta, sob um olhar espiritualista, a história documentada dos cátaros, uma seita religiosa que se expandiu no sul da França no século XIII e foi perseguida pela Igreja Católica. Entrelaçando personagens fictícios e reais, a obra mergulha na complexidade das relações e experiências humanas em situações extremas de perda e sofrimento. Com uma escrita repleta de emoção, amor e fé, Mara Assumpção oferece uma reflexão sensível sobre temas universais e atemporais como pertencimento, intolerância religiosa, amizade, reencarnação, fraternidade e esperança. Uma história de sobrevivência, fé e amor.

Sobre a autora: Mara Assumpção nasceu e foi criada em Porto Alegre/RS em uma família católica, é casada, mãe de dois filhos e vovó apaixonada por três presentes dos céus. É graduada em Negócios Internacionais, com MBA na área, e possui especialização em EaD e mestrado em Educação. Amante dos livros, das antigas civilizações, da Idade Média e da diversidade das religiões. Sempre gostou de estudar, ler e escrever. A aposentadoria lhe propiciou tempo para buscar o autoconhecimento, dedicar-se aos estudos da doutrina kardecista e literatura espiritualista em geral. Atualmente é médium ativa em uma Fraternidade Espiritualista de Porto Alegre. É autora de dois romances espíritas, Se eu pudesse falar (2016) e Idas&Vindas (2017), e um romance histórico, O Monastério – Memórias de um Cavaleiro Templário (2020). –Este texto se refere à edição paperback.

“A tragédia de Languedoc”, escrito por Mara Assumpção e publicado pela Labrador, tem 315 páginas e está à venda em livrarias de São Paulo, plataformas de e-commerce, disponível na versão impressa e na versão digital.

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