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Entre sereias e tritões, escritor mineiro Davi Dallariva lança fantasia queer que submerge no desejo e no mistério do mar

Publicado pela Editora Fantástica, autor de “Nas Ondas Verdes do Mar” transforma o oceano em cenário de amor, liberdade e fantasia

“[…] Davi Dallariva nos apresenta uma obra representativa e única, embalada por canções e tendo o mar como figura central. Prepare-se para se encantar com as sereias, os tritões e a magia da Cidade Cristalina, onde o amor e a diversidade são celebrados em todas as suas formas, e também com a vila de pescadores, palco de sentimentos e sonhos de personagens tão cativantes.”

— Lucas Samuel, autor de Apollo e Miguel: um legado de traição e magia, no texto de blurb do livro “Nas Ondas Verdes do Mar”

Sedução, beleza e mistério se encontram nas águas profundas que banham o imaginário do escritor Davi Dallariva<https://www.instagram.com/dallalivros/&gt;. Em Nas Ondas Verdes do Mar<https://www.amazon.com.br/Nas-Ondas-Verdes-do-Mar-ebook/dp/B0FQFLYHHK&gt; (Editora Fantástica, 268 págs.), o autor mineiro leva o leitor por uma travessia poética entre o real e o fantástico, onde um jovem pescador descobre que o amor pode assumir tantas formas quanto as criaturas que habitam o oceano. A obra rendeu ao autor indicações como Melhor Fantasia (Prêmio Litera 2023) e Autor Revelação (Prêmio Libélula – Cadê LGBT). O texto de prefácio é assinado pela escritora e oceanógrafa Coral Daia e os blurbs pelos escritores Lucas Samuel e Francis Christ.

O protagonista, Daniel, herda de seus antepassados o ofício e o encantamento pelo mar. Para ele, o oceano é sustento e sonho, um lugar de mistério e de desejo. Em seu saveiro — barco que parece ter alma própria —, parte em busca de um peixe raro e acaba chegando a uma ilha deslumbrante, onde o canto das sereias muda seu destino.

Lá, é conduzido por Corália e Nori à Cidade Cristalina, reino submerso onde sereias e tritões convivem com outras criaturas aquáticas em uma rotina de encantamento, sensualidade e celebração. Entre os novos companheiros — Delfina, Pérola, Delta e Ciano — Daniel descobre que a liberdade amorosa é a lei do fundo do mar.

“Não há distinção entre os gêneros dos sereianos, principalmente no que se refere a toda essa sedução, afinal, um beijo de uma sereia deve ser tão incrível quanto o de um tritão. Sexualidade não é um tabu entre os sereianos, é algo visto com muita naturalidade. Ler uma história onde a sexualidade é tratada de forma tão leve foi revigorante, para dizer o mínimo”, comenta Coral Daia, no prefácio.

Mas a entrega total aos prazeres do oceano é interrompida por um incômodo constante: Daniel não consegue lembrar de quem foi, de onde veio ou o que deixou para trás. À medida que o tempo passa, o pescador se vê dividido entre a doçura do esquecimento e a necessidade de reencontrar sua própria história.

O amor da terra e o amor do mar

Enquanto o mar o seduz, vozes da superfície o chamam de volta. Por meio de cartas e lembranças, o leitor conhece Roberto, Marina e Madalena, amigos que compartilham com Daniel um passado de afetos e descobertas.

Mesclando entre cartas de Marina e páginas de diários dela e de Roberto, a obra revela um trio unido por amor, desejo e cumplicidade. Roberto é o construtor do saveiro e, de certa forma, da ligação mais profunda com Daniel; Marina sonha com o mar e vê no amigo o reflexo de seus próprios anseios; e Madalena, primeiro amor do pescador, parte em busca de um mundo novo, levando consigo um mistério que o protagonista tenta decifrar até o fim.

A alternância entre a vida da terra e a do fundo do mar cria o fio da narrativa — uma história sobre memória, identidade e a coragem de se deixar levar pelas correntes do desejo.

Da canção de Caymmi à fantasia queer

Inspirado no imaginário do litoral baiano, Dallariva homenageia os mestres Dorival Caymmi e Jorge Amado, de cuja canção “É doce morrer no mar” surge o título do livro. As ilustrações de Lincon Alencar<https://www.instagram.com/lincolaus/&gt; reforçam esse clima de fantasia tropical, onde cada página parece brilhar como reflexo do sol na água. Para conhecer as canções que inspiraram a obra, procure “Nas Ondas Verdes do Mar” <https://docs.google.com/document/d/1t1uStmD1FbsuzTda45epgS4NAtJup2F8/edit&gt; no Spotify.

Mineiro de Patos de Minas, o autor é professor e estudante de Letras. Escreve desde a infância e tem na fantasia o território natural de sua imaginação. “Comecei escrevendo contos, depois passei a fazer quadrinhos e roteiros, tanto para HQs quanto para teatro. Mesmo nas histórias mais realistas, sempre há algo de mágico”, afirma.

Dallariva também assina as HQs “O Sonho de Nick” e “LADY BLUE”, disponíveis na plataforma Tapas. Nas Ondas Verdes do Mar é seu primeiro romance.

Trecho do livro:

“O pescador cresce ouvindo essas histórias, ele sabe com o que está lidando quando lida com o mar. O mar é um mistério. Ou melhor, são vários mistérios em um só lugar. […]
Suas ondas verdes são carregadas de vida, perigo, traição, beleza e morte.
Mas, por mais carrasco que possa ser, o mar é, acima de tudo, amor.
E, naquela ilha, eu senti todo o amor do mar.”

FICHA TÉCNICA

Livro: Nas Ondas Verdes do Mar
Autor: Davi Dallariva
Editora: Fantástica
Ano: 2025

Páginas: 268

Ilustrações: Lincon Alencar

ISBN: 9786585743716

Adquira a obra na Amazon: https://www.amazon.com.br/Nas-Ondas-Verdes-do-Mar-ebook/dp/B0FQFLYHHK

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