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“Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto – Tudo é Jazz 2018” toma conta das ladeiras históricas

 

Um festival pioneiro, que vai além do gênero que celebra. Um evento plural, democrático e de formação de público e de artistas na maior cidade histórica de Minas Gerais. Há música de qualidade do Brasil e de vários países em todas as ladeiras, para todos. Este é o Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto – Tudo é Jazz, apresentado pela Claro.  São 14 anos de atividade, 1.500 músicos que marcaram presença ao longo das edições e o selo de qualidade da prestigiada Down Beat que o elegeu entre os 10 melhores festivais de jazz do mundo. A curadoria e direção geral é de Maria Alice Martins, que transforma desde um concerto a um pocket-show numa experiência inesquecível.

Entre 17 e 20 de maio a temporada da boa música está garantida na edição 2018. Com o patrocínio da Claro e de Furnas, com o apoio do CDL o Tudo é Jazz tem noite de lançamento em Belo Horizonte, no Cine Theatro Brasil, a partir das 20 horas, com a cantora carioca Leila Maria acompanhada de sua banda. Seu repertório passa pela norte-americana Billie Holliday (1905-1959), que ela homenageou em disco, além de Cole Porter e clássicos da bossa nova. Esta apresentação será única paga. O ingresso já está à venda, a preços populares.

Na sexta-feira (18), já em Ouro Preto, sua casa, o festival tem entre os destaques a homenagem ao cantor e compositor Flávio Henrique (1968-2018), que foi gravado por artistas como Milton Nascimento e Ney Matogrosso, com seu Grupo Cobra Coral. “Eu já havia fechado a programação e fui surpreendida com a notícia de sua morte. Ele esteve em todos os nossos festivais, como artista ou como público. Pensei, então, nesse tributo, Casa Aberta. Será um show alegre, pra cima, como o Flávio foi”, explica Maria Alice.

A noite segue no tom do blues, com uma seleção de primeira, com nomes como Alexandre Araújo, Affonsinho, Bauxita e Wilson Sideral. “Montamos essa super banda para relembrar uma cena que foi bastante expressiva entre as décadas de 80 e 90, especialmente em Belo Horizonte, quando surgiram artistas dedicados ao blues. O Brasil é muito rico musicalmente e, além da nossa própria música, somos versáteis. Podemos produzir blues em Minas, jazz no Ceará e tantos outros ritmos que nos inspirarem”, conta a curadora.

No sábado (19), o Tudo é Jazz começa às 11 horas espalhando ritmos pela cidade. O Palco do Rosário esquenta a noite com Túlio Mourão e Célio Balona, seguidos de Leila Maria e Banda. O grande momento será Dear Miss Warwick – Homenagem a Dionne Warwick. O concerto é protagonizado Cheyenne Elliott, neta da cantora norte-americana, Jesuton e Ellen Oléria, que estarão acompanhadas de uma super banda, especialmente criada para a ocasião. A direção artística é de Rodrigo Rios, que vive e trabalha nos Estados Unidos.

“Essa é uma parceria que dá certo e que realizamos quando o festival fez tributo à Billie Holliday, em 2009. São três cantoras negras no palco, com um repertório que inclui composições de Burt Bacharach e Hal Davidcomo Walk On By, Alfie e I’ll Never Fall In Love AgainQueríamos trazer a própria Dionne, mas como não foi possível, caprichamos na criatividade. Ela estará conosco nessa grande noite”, conta Maria Alice.

Domingo (20) é dia de cortejo, a partir das 11 horas. Timbres e sonoridades variados marcam o Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto – Tudo é Jazz 2018, que como sua realizadora reafirma, procura levar alegria e musicalidade de maneira totalmente inclusiva. “A programação na cidade histórica é multicultural, gratuita e acessível. Pensamos na mobilidade e no conforto de quem irá assistir aos shows, com área para idosos e pessoas com deficiência”, diz.

Tudo é Jazz 2018 terá  workshops seguindo sua tradição de formação e diálogo artístico-cultural. “Fizemos escolhas muito felizes para driblar as adversidades, como a pouca verba disponível para a realização do evento, e não abrimos mão da excelência artística, marcante desde a primeira edição. O festival é o lugar onde público e músicos se misturam, onde a boa música é festejada. Nova Orleans e Ouro Preto têm muitas conexões culturais. Se por lá até os velórios contam com bandas de jazz, aqui colorimos e enfeitamos nossos festejos. Essa é a vibração que queremos passar”, finaliza.

Claro apresenta: Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto – Tudo é Jazz 2018

Patrocínio: Claro e Furnas

 Programação:

Quinta-feira, dia  17 de maio – Lançamento em Belo Horizonte

Local:  Cine Theatro Brasil – Avenida Amazonas, 315, Centro – Belo Horizonte

20h- Leila Maria e Banda

Ingressos antecipados a preços populares: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada)

Acesse: https://bit.ly/2Hob4Cc

 

Ouro Preto

Sexta-feira, dia 18 de maio

18h – Pocket-show com Bauxita

Local: Praça Tiradentes – Grátis

20h – Espetáculo Casa Aberta de Flávio Henrique. Com: Grupo Cobra Coral

Local: Palco do Rosário (Largo do Rosário) – Grátis

22h – O Blues de Minas Gerais. Com: Wilson Sideral, Bauxita, Alexandre Araújo e Affonsinho.

Local: Palco do Rosário (Largo do Rosário) – Grátis

00h- Jazz After Hours – Com: Affonsinho

Local: Tenente Pimenta Rock Bar

 

Sábado, dia 19 de maio

 11h – Pocket-show na rua Diogo de Vasconcelos. Com: Gupo Cobra Coral. Grátis

 5h – Pocket-show na Praça Tiradentes. Com: Alexandre Araújo. Grátis

18h – Pocket-show na Praça Tiradentes. Com: Banda Alto da Cruz

20h – Célio Balona e Túlio Mourão

Local: Palco do Rosário (Largo do Rosário) – Grátis

21h – Leila Maria e Banda

Local: Palco do Rosário (Largo do Rosário) – Grátis

22h30 – Dear Miss Warwick – Homenagem a Dionne Warwick.  Com: Rodrigo Rios (bateria e direção artística), Cheyenne Elliott (vocal), Ellen Oléria (vocal), Jesuton (vocal) Adriano Campagnani (baixo), Rogerio Delayon (guitarra), Gustavo Figueiredo (piano), Ricardo Cheib (percussão), Chico Amaral (saxofone), André Pastore (trombone), Marco Lima (trompete e flugelhorn). Quarteto de Cordas: Marina Toffolo (violino), Mara Toffolo (violino), Kamila Druzd (viola), Robson Ferreira  (cello).  Backing vocals: Jaimerson Silva, Fabiane Alcantara e Amilton Carmo.

Local: Palco do Rosário (Largo do Rosário) – Grátis

00h – Jazz After Hours – Artistas e local a serem confirmados

 

Domingo, dia 20 de maio

11h –  Cortejo na Rua São José com o Bloco Magnólia – Grátis

16h – Pocket-show no Passo. Com: Teach Me Tiger – Grátis

Workshops na UFOP: Rodrigo RiosAdriano CampagnaniAlexandre Araújo e Célio Balona

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