Pular para o conteúdo

Eu Já Estive Em “O Curinga”, de Atanágoras Sena

Quem não sabe o que é a vida, como poderá saber o que é a morte? É com essa frase de Confúcio que Atanágoras Sena dá início ao romance policial O Curinga. O livro, dividido em quatro capítulos – Ás de Ouro, Ás de Espadas, Ás de Copas e Ás de Paus – começa a contar a história do investigador Paulo Vargas em 31 de dezembro de 2003, nas ruas da pacata cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Paulo Vargas é o investigador de polícia da cidade, até teve uma virada de ano tranquila, na companhia da sua inseparável assistente De La Rosa. Até que, depois de estar em casa, descansando do plantão, o telefone toca chamando-o de volta a delegacia: um assassinato acaba de acontecer.

E aí, segue-se a história. Na minha teoria, o nome do bar e/ou o próprio bar que eles frequentam é bem suspeito e tem algo a ver com o Curinga. De La Rosa também é quieta demais, normalmente que é tão silenciosa acaba sabendo mais do que os que falam muito, então suspeito que ela saiba mais do que o próprio Vargas. Mesmo porque, na própria história De La Rosa diz que lê bastante, o que acaba, normalmente, garantindo bastante conhecimento 😊

O livro também te ensina alguns termos policiais, com ganso: termo usado internamente pelos policiais para designar uma pessoa que atua como um agente informal – como se fosse um verdadeiro agente da polícia. Até o que conseguimos pesquisar nas redes do autor, além de O Curinga, mais dois livros já foram escritos – uma trilogia? – já adiantando que a história não será finalizada / desvendada ao fim da primeira obra.

Algumas frases do livro:

– Para o ano que começa agora, novas cartas entrego sem pressa.

– Do Lete beberão, aqueles que viverem em vão.

– Existem coisas na vida que só fazem sentido quando as vemos por outro ângulo.

Sinopse: Paulo Vargas, um sujeito complicado. Sempre sonhou em ser o bom mocinho. Agora é detetive de polícia. Maria De La Rosa, mexicana que saiu de seu país para tentar a vida no exterior, acabou fazendo do Brasil seu novo lar, onde, de forma inusitada, tornou-se agente de polícia. Viraram parceiros inseparáveis e grandes amigos. Saiam sempre juntos para resolver os casos simples que ocorriam naquela cidade – e nas horas de diversão depois do trabalho. Uma estranha ligação telefônica, em pleno plantão da virada do ano, deu sinais de que as coisas não seriam mais tranquilas como antes. Na mesma manhã, um corpo foi encontrado. Com ele, indícios de um possível assassino serial. Não demorou muito e novos corpos começaram a aparecer, confirmando isso. Agora Vargas e De La Rosa lutam contra o tempo para encontrar o autor desses crimes e impedir que novas vítimas sejam feitas.

Sobre o autor: no ano em que completou 42 invernos, Atanágoras Sena apresenta ao mundo sua primeira obra literária no gênero romance. Morador da cinzenta cidade e São Paulo, lançou em 2010 o livro Inox et Lumen – poesia em preto e branco. Neste mesmo ano começou a escrever O Curinga. Entretanto o projeto ficou engavetado por muito tempo, até que, 10 anos depois, voltou a ganhar vida e, enfim foi finalizado em 2021.

O Curinga, de Atanágoras Sena, tem 142 páginas e é possível buscar mais informações nas redes sociais do próprio autor (@escritorsena). Esse é o primeiro de três livros publicados até o momento: O Curinga, A hora do Curinga e A Sociedade do Curinga. Ou seja, leia sem a intenção de desvendar o final.

Janaína Leme

@eujaestiveem

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

%d blogueiros gostam disto: