Eu Já Estive Em “Eiffel”, de Nicolas d´Estienne d’Orves, publicado pela Editora Vestígio

Viajamos a Paris lendo Eiffel – A história de amor que mudou Paris para sempre. Depois de ler o romance, com certeza você verá a Torre Eiffel de outra forma. Sempre soube do quanto é um símbolo importante para a capital francesa, mas não tinha ideia de como seu criador chegou ao seu formato e esse foi o ponto mais intrigante da obra para mim.
Com capítulos curtos, o livro se divide em Bordeaux, 1859 e Paris, 1886. Conta um pouco da história de Gustave Eiffel até se tornar o mago do metal intercalando com o que está acontecendo depois que presenteia os Estados Unidos com a Estátua da Liberdade, como chega o momento de escolher um símbolo para Paris, como chegou à escolha da torre, todo o trabalho para ser escolhida numa votação acirrada e sua construção.
Independente da história em 1859 ou em 1886, Adriene se faz presente, e aí está toda a razão da torre ser o que é e ter o formato que tem, sem dar spoiler. Claro que sabemos que a torre deu certo. Ela está lá em encanta milhares de turistas há anos, tanto que o livro termina antes mesmo da torre estar 100%, justamente porque o grande momento da obra é mostrar o quanto o amor pode mover até mesmo metais.
Vamos a alguns pequenos trechos da obra:
– Aquela enorme mulher verde, que veste roupas um tanto ridículas e se ergue diante do público, também é filha de Eiffel.
– Todas as pontes, passarelas e viadutos construídos por Gustave nos últimos 30 anos são obras de artes ou simples objetos?
– Claire conhece a incorrigível concentração que seu pai sempre lhe recomendava: “estejam presentes no momento, naquilo que estiverem fazendo. Nunca se dispersem, entenderam crianças?”
– Mas Gustave Eiffel é um homem exigente, acima de tudo consigo mesmo. Por isso ele nunca se deixa abalar.
– A vida me ensinou a desconfiar das surpresas.
– Vai ser bonito de ver! Às vezes, Gustave fica com lágrimas nos olhos. Saber que ele, o pequeno engenheiro dijonês, oferecerá a Paris, à França, por vários anos, a maior construção do mundo… isso compensa algumas cartas de injúria, não?
Sinopse: Paris, 1886. Obcecado por “sua” torre de metal, um colosso de aço de 300 metros de altura que ele se desafiou a construir no meio do Campo de Marte, Gustave Eiffel não sai mais de seu escritório. Claro, a Exposição Universal merece todo esse esforço, assim como a França, que precisa reconquistar seu orgulho e sua glória. Mas será esta a única razão pela qual o homem apelidado de “o mago do ferro” está constantemente rabiscando planos para encontrar a forma perfeita? Desde aquele jantar com o ministro do Comércio, e a ideia maluca que Gustave lançou em frente de toda Paris, o engenheiro está possuído. Quaisquer que sejam os seus esboços, é Adrienne, seu amor perdido que reapareceu naquela mesma noite, que toma forma, o magnífico arco de suas costas, descendo do pescoço até a cintura. Ele é, então, atingido por uma iluminação: não é uma linha reta que deve subir dos pés ao topo, mas uma curva, encarnada, viva. “Vamos construir um sonho!” A partir de agora a vida de Eiffel depende apenas de um A maiúsculo, o de sua torre, que se eleva ao céu de Paris, pronta para perfurá-lo e conquistá-lo.
O escritor e jornalista francês Nicolas d’Estienne d’Orves é autor de cerca de vinte ensaios e romances aclamados pelo público e pela crítica. Ninguém a não ser este amante de Paris, cujo espírito ele encarna tão bem, poderia ter assumido a novelização de Eiffel, grande produção que reúne um time de atores e roteiristas excepcionais. Com a elegância e o sopro de ar fresco que a caracterizam, lança uma nova e romântica luz sobre a vida do famoso engenheiro-arquiteto. Uma visão que mudará para sempre sua forma de ver a Torre Eiffel, o maior símbolo de Paris e da França.
Eiffel, de Nicolas d’Esetienne d’Orves, publicado pela Editora Vestígio, tem 224 páginas, está categorizado como Literatura e Romance Histórico, foi publicado em 2021 e está à venda nas livrarias de todo o Brasil, Amazon, Google Play, Apple e no site da Editora, no formato impresso e digital.